Construir ou reformar um imóvel envolve diversos fatores, mas a planta baixa é, sem dúvidas, um dos mais essenciais.
Esse documento técnico detalha a disposição dos cômodos e permite uma melhor compreensão do espaço de um imóvel. Por isso é tão importante para o projeto arquitetônico e a execução da obra.
Compreender este documento é uma maneira de saber como o imóvel ficará antes mesmo de estar pronto, o que faz toda a diferença na hora de construir ou comprar um imóvel na planta, por exemplo.
Neste conteúdo, você vai entender o que é planta baixa, quais os tipos e principais elementos descritos no documento. Continue a leitura para saber mais!
A planta baixa é um tipo de desenho técnico que representa a disposição dos espaços internos de um imóvel visto de cima, como se o teto tivesse sido removido.
Dessa forma, o documento apresenta uma visão clara do layout completo do imóvel, com especificação de medidas e da distribuição dos cômodos, além da localização de detalhes como portas, janelas e até mesmo móveis.
Na verdade, planta baixa e planta de construção são sinônimos. Ou seja, são termos utilizados para descrever o mesmo documento, responsável por detalhar a disposição dos cômodos de um imóvel sob uma visão aérea.
É comum haver uma dúvida sobre esses termos mais técnicos e a confusão entre planta baixa e de construção é frequente, mas é sempre importante esclarecer esses pontos para saber identificar cada documento no momento de observar um projeto arquitetônico.
De maneira geral, podemos dizer que planta baixa é o modo mais popular de se referir a planta de construção.
Ao entender o que é planta baixa, é possível compreender também a importância deste documento para diversas áreas. Com ele, a funcionalidade, a estética e a viabilidade de uma construção são garantidas.
Esse desenho técnico é essencial não apenas para arquitetos e engenheiros, mas também para os futuros proprietários, que podem visualizar com maior clareza como será a circulação dentro do espaço.
Com essa visão prévia, fica mais fácil identificar o resultado final antes de assinar o contrato de compra e venda de um imóvel na planta, por exemplo.
Isso ajuda a encontrar um lar alinhado a suas expectativas e necessidades – e esse benefício também vale para o caso de construções e reformas.
Além desse fator positivo do ponto de vista do proprietário, entenda a importância da planta baixa para outras áreas.
Na arquitetura, a planta baixa é um dos principais instrumentos de comunicação entre o arquiteto e o cliente, bem como com os demais profissionais envolvidos no projeto.
Imagine como seria para os responsáveis pela execução da obra construir uma casa sem nenhum tipo de orientação descritiva. Ou, como proprietário dessa casa, como seria investir em um projeto sem ter nenhuma ideia do resultado final.
As chances de algo dar errado ou sair diferente do imaginado é alta, certo?
A planta baixa com medidas permite que todos entendam claramente a disposição dos espaços, a relação entre os ambientes e a circulação interna antes mesmo do primeiro tijolo ser colocado no lugar.
É um passo fundamental para garantir que o projeto atenda às suas necessidades e expectativas, bem como para aproveitar o espaço disponível da melhor maneira possível e evitar problemas de layout, funcionalidade e desperdício de recursos.
Para a construção civil, a planta baixa serve como um guia para a execução da obra. Isso porque ela traz informações sobre a distribuição dos espaços e detalhes do imóvel garantindo que a construção siga exatamente o que foi planejado.
Dessa forma, é possível observar diversos benefícios, como:
No design de interiores, a planta de construção possibilita um planejamento mais assertivo e estratégico do posicionamento de móveis e decoração dos ambientes.
Com esse documento, os profissionais de design conseguem avaliar o espaço disponível e decidir como cada detalhe pode se encaixar para garantir estética e funcionalidade nos cômodos.
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Para entender o que é planta baixa, é necessário saber que existem diferentes modelos do documento, cada um com um nível de detalhamento e características específicas.
Conheça os principais tipos a seguir.
As plantas em 2D mostram a disposição dos espaços e elementos construtivos, como paredes, portas, janelas e móveis, em uma visão bidimensional.
É uma planta baixa simples, com desenhos mais básicos, planos e sem dados mais detalhados, como a profundidade, por exemplo.
Uma evolução do modelo 2D, as plantas em 3D apresentam uma visualização mais realista e detalhada do projeto, com um panorama tridimensional.
A partir de uma maquete virtual do projeto, os modelos de plantas baixas em 3D conseguem representar nuances como a altura e a profundidade dos elementos construtivos.
A perspectiva em primeira pessoa é uma técnica avançada de visualização que simula a experiência de caminhar pelo imóvel, proporcionando uma experiência imersiva do projeto.
Com o uso de tecnologias específicas, como ferramentas de realidade virtual, esse tipo de planta permite explorar os ambientes de forma remota, sem a necessidade de estar presente fisicamente no local da construção.
É um apoio cada vez mais utilizado na compra e venda de imóveis na planta.
Outro ponto importante para compreender o que é planta baixa, é conhecer os elementos que compõem o desenho técnico.
Por isso, elencamos os principais componentes apresentados no documento. Confira a seguir.
A escala é um dos elementos mais importantes de uma planta baixa, pois determina a proporção entre o desenho e o tamanho real do imóvel.
Com ela, os profissionais responsáveis pela execução da obra conseguem interpretar corretamente o desenho e colocar todos os detalhes em prática.
As paredes normalmente são representadas como linhas paralelas na planta baixa, exceto em modelos 3D, que podem transmitir profundidade e altura.
Elas delimitam os espaços internos e externos do imóvel e têm a espessura detalhada no documento.
Representadas por linhas retas com um arco que mostra o sentido de abertura, as portas indicam pontos de entrada e saída do projeto.
A planta pode especificar a largura e o tipo de porta a ser instalado (de correr ou pivotante, por exemplo).
Ao entender o que é planta baixa, fica claro a importância de detalhar aberturas e elementos construtivos, como é o caso das janelas.
Elas são representadas como quebras nas linhas das paredes e indicam pontos de entrada de iluminação e ventilação natural no projeto.
Assim como as portas, a planta também pode detalhar a largura, altura e o tipo de abertura da janela.
Os pisos são retratados por meio de padrões que indicam os diferentes tipos de revestimentos a serem aplicados em cada ambiente.
É possível utilizar texturas ou cores diferentes para detalhar esse elemento na planta baixa.
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Na planta baixa, as escadas são reproduzidas como linhas paralelas que mostram os degraus e a direção da subida.
Os projetos podem trazer especificações como inclinação, largura e quantidade de degraus para orientar a execução da obra.
A representação de mobiliário e itens fixos na planta baixa ajuda a visualizar como será a disposição dos ambientes e a circulação de pessoas no imóvel.
Móveis como sofás, camas, mesas e cadeiras são representados em escala reduzida, assim como os itens fixos. Alguns exemplos de itens fixos são:
Entender o que é planta baixa e saber como interpretá-la é um passo essencial para qualquer pessoa que pensa em construir, reformar ou comprar um imóvel.
Como vimos, para que essa representação seja útil e eficiente, é importante incluir alguns elementos essenciais, como paredes, janelas, escadas e mobiliário.
Dessa forma, é possível planejar a construção e decoração do imóvel de forma eficiente, garantindo que todos os profissionais envolvidos tenham uma visão clara do projeto e evitando erros.
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