A cidade do Rio de Janeiro começou no Centro. Visto como ponto estratégico ainda na época da colônia, a região manteve sua importância nos tempos do império e da república. Hoje local financeiro da capital carioca, preserva construções coloniais, que dividem espaço com prédios modernos de empresas multinacionais e edifícios residenciais.
O legado deixado por centenas de anos está resumido em mais de 30 museus – como o Nacional de Belas Artes e o novíssimo Museu do Mar – , mais de 20 igrejas – como Igreja de Nossa Senhora da Candelária e a Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro – e outros prédios como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Paço Imperial, a Biblioteca Nacional, o Arquivo Nacional e o Real Gabinete Português de Leitura.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 41.142 pessoas moram no bairro, cercado pela Glória, Santa Teresa, Estácio, Santo Cristo e Saúde. A renda média da população local é de R$ 1.818, de acordo com o IBGE.
As avenidas mais importantes são a Presidente Vargas e a Rio Branco, zonas basicamente comerciais, assim como as ruas da Carioca, do Passeio e Alfândega. Na Alfândega, aliás, está o mais famoso comércio popular da cidade, chamado de Saara. As residências se concentram na avenida Mém de Sá, com novos empreendimentos imobiliários, e nas ruas Resende, Riachuelo, do Lavradio e da Relação. As praças são outro capítulo à parte da região. Destaque para a da Cruz Vermelha, o Largo da Carioca, a Praça da República, onde está o Parque Campo de Santana, a Cinelândia e a Praça XV, em frente à Baía de Guanabara e de onde saem as barcas para a cidade de Niterói.
O transporte público é completo. Da Central do Brasil partem trens e ao lado, no Terminal Américo Fontenelle, ônibus para todas as regiões, incluindo a Baixada Fluminense. Além disso são cinco as estações de metrô. No Centro também estão localizados os hospitais públicos mais importantes da cidade como o Hospital Municipal Souza Aguiar, o Hemorio, o Hospital Geral e o Instituto Nacional do Câncer.
Moradores do bairro estão cercados de universidades como as particulares Estácio, Universidade Veiga de Almeida, Universidade Cândido Mendes, IBMEC e a pública Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os colégios mais tradicionais do Rio de Janeiro também estão instalados no Centro, como o Colégio Pedro II, o Colégio Cruzeiro e o Colégio de São Bento.
O Centro passa atualmente por uma modernização com a ampliação de muitas vias, a demolição do Elevado da Perimetral, a criação de uma passagem da Avenida Rio Branco à Rodoviária, localizada em São Cristóvão, e de um túnel que liga o Centro ao Viaduto do Gasômetro, na Zona Portuária.
Mas uma das maiores mudanças do bairro aconteceu há 75. Foi na década de 1940 que o Centro “assistiu” a construção da Avenida Presidente Vargas. Na ocasião, quarteirões inteiros foram destruídos e casas e sobrados derrubados. Anos depois foram planejados ainda viadutos e pistas expressas para o fluxo de carros. As informações são da subprefeitura.
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